Quem sou eu

Grupo do artigo científico de ciências sobre soja: Amanda Barros nº3 Caio Caggiano nº8 Lucas Pela nº21 Yago Trevisan nº35 Yasmin Miura nº36

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Reconstrução da propaganda


ANÁLISE

A nossa propaganda tem como foco o produto, não as consquencias estimadas de seu consumo.
 Em um fundo atraente, uma praia, colocamos a vodka em primeiro plano exaltando sua importancia e colocamos uma mulher caminhando como se estivesse 'dentro' da garrafa. Pode se obter uma análise machista, pois ao beber a vodka, voce 'ganha' uma mulher de brinde que vem dentro dela, como se fosse um premio por seu consumo.

Análise de propaganda


ANÁLISE

 Nesta propaganda da Vodka Campari, vemos uma mulher que, como na maioria das propagandas, é 'linda' em relação aos padrões da mídia. Em volta dela, há cartas de baralho e homens que também estão de acordo com os padrões da mídia.
 A propaganda pode ser considerada feminista, pois insinua que a mulher, ao consumir o produto poderá ter os homens que quiser na quantidade que quiser e mandar neles. Eles estão pintados com sinais de cartas de baralho, o que pode dizer que eles são como prêmios, ou são apenas um jogo em que a pessoa entra a partir do momento em que bebe a vodka. Observando os números que estão que estão pintados, o 2 e o 3, conclui-se que eles são inferiores a mulher, pois são cartas baixas.
 Observando as cartas grandes ao fundo da imagem, elas transmitem poder a mulher, pois são cartas altas e poderosas em muitos jogos de cassino, como o Poker e o Blackjack ( 21 ). Podem transmitir uma ideia de racismo também, pois são todas vermelhas.
 A propaganda mostra totalmente o contrário do que estamos acostumados a ver, pois nas propagandas geralmente o homem que bebe para poder ganhar as mulheres e, nesta, a mulher que bebe para ganhar os homens.
 Pesquisando mais sobre as origens da imagem, vimos que ela veio de um calendário ( http://justjared.buzznet.com/2007/11/06/eva-mendes-campari-calendar/ ) em que seu tema era conto de fadas. Contos como Pinóquio, Cinderela e Alice no país das maravilhas estavam inclusos. A partir da análise podemos ver que essa propaganda faz referencia ao conto ' Alice no país das maravilhas ' pois contém as cartas que são muito comuns na história. Isso pode representar que consumir o produto é uma maravilha e te levará a lugares maravilhosos como no filme, como se a pessoa vivesse num conto de fadas.

Amanda Barros Nº 3, Caio Caggiano Nº 8, Lucas Pela Nº 21, Yago Trevisan Nº 35 e Yasmin Miura Nº 36
9ºB

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DESENVOLVIMENTO

Título : Soja, as sementes da destruição e desigualde

Subtítulo : Impactos ambientais e sociais são provocados também pela soja

Autores: Amanda Albertini Barros, Caio Caggiano, Lucas Pela , Yago Trevisan Borba e Yasmin Nacaya Miura. 9º ano B Colegio Marista Arquidiocesano de São Paulo, SP , amaandabarros@hotmail.com

Resumo : 

Neste artigo cientifico, feito para o Congresso Marista de Biodiversidade, falaremos sobre os impactos ambientais e socias que a soja causa, desde antes de sua plantação, passando pela sua plantação, colheita. extração, até seu consumo.
               É citada também a soja transgênica, que é uma soja modificada e causa mais problemas que a soja convencional

Palavras-chave : Soja, soja transgênica, impactos ambientais e impactos sociais.

Abstract: 

In this scientific article, made for the Congresso Marista de Biodiversidade, we will talk about environmental and social impacts that soy causes, since it is planting, passing through it’s harvesting, extracting, to it’s consumption.
The transgenic soy is commented too, which is a modified tipe of soy and causes more problems than the conventional one.

Keywords: Soybean,transgenic soy, environmental impacts and social impacts.


1 - HISTÓRIA

A soja, uma planta, é cultivada desde 5 mil anos atrás pelos chineses. A soja selvagem é sua espécie mais antiga e crescia nas terras baixas e úmidas, junto aos juncos nas proximidades de lagos e rios. A partir so século XX o grão passou a ser cultivado para fins lucrativos nos Estados Unidos.
No Brasil, a soja chegou acompanhado dos imigrantes japoneses em 1908 porém só foi introduzida oficialmente no Rio Grande do Sul em 1914.
A primeira expansão na plantação de soja no Brasil só se deu por ocorrer na década de 70, ocupando terras destinadas a plantação de arroz, feijão, mandioca, milho e café. A área de plantação de soja, segundo Schlesinger, subiu de 45 mil quilômetros quadrados, em 1995, para 100 mil km² em 2002. Isso corresponde a 5% ou 2 milhões de km² do cerrado, o bioma mais agredido pela expansão de soja. E hoje restam apenas 34,22% das áreas nativas remanescentes do cerrado.
A soja transgênica, um tipo modificado de soja, começou a ser plantada em 1998 de forma ilegal e foi autorizada em 2003, que hoje já representa 60% de toda a produção brasileira do grão, também segundo Schlesinger.


2 - CARACTERÍSTICAS

A soja, ou Glycine Max, é uma das principais fontes de proteína e óleo vegetal do mundo. Ela tem sido cultivada comercialmente e é muito utlilizada para a alimentação de humanos e animais desde muitos anos atrás, sem nenhum registro de danos causados aos consumidores ou ao meio ambiente. A soja é hoje um dos produtos mais cultivados do mundo, seus maiores produtores são os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina e a China. No Brasil, as principais áreas produtoras estão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do País.
Há outro tipo de soja, a soja transgênica, que é produzida artificialmente e tem impactos sobre a fauna mundial.

3 - IMPACTOS AMBIENTAIS

O efeito estufa é essencial à vida no planeta, pois retém calor na terra. Ao lançar CO2 ( gás carbônico ) excessivamente,a Terra retém muito calor, e, consequentemente, afeta a temperatura, aumentando-a, além de aquecer a água ( lagos, rios e mares ) e afetar a vida marinha ao reduzir a quantidade de oxigênio na água. A fauna é afetada também pelo aumento da temperatura, o que pode danificar o habitat natural de alguns animais, e, se estes não conseguirem se adaptar às novas características morrerão. Para plantar a soja, é necessário o desmatamento, reduzindo a quantidade de árvores e, consquentemente, apresentando os problemas citados anteriormente.
As secas, geadas e chuvas fortes são outra consequência do aquecimento global, afetando plantações de outros produtos e até da própria soja.
Os herbicidas usados na manutenção da plantação afetam o solo, infertilizando-os, gerando complicações nas produções futuras. E, ainda, as águas e a fauna são afetadas por agrotóxicos químicos, também utilizados durante a produção da soja, que reduzem a disponibilidade de peixes e os expulsam de suas localidades.
Além disso, na região Amazônica, a partir do crescente cultivo de soja, houve o desaparecimento ou assoreamento de riachos (igarapés), essenciais às atividades agrícolas e extrativistas.

4- IMPACTOS DA SOJA TRANSGÊNICA À HUMANIDADE

As sojas  transgênicas ou geneticamente modificadas são criadas em laboratórios, com a utilização de genes (partes do código genético) de outros organismos. Esses organismos sofrem alterações em seu código genético por métodos ou meios que não ocorrem naturalmente, de modo a atribuir a eles características novas’”(Portal São Francisco).

Além de causar problemas ambientais, a soja transgênica pode causar também problemas sociais. Trata-se de sementes geneticamente mudadas que desenvolverão plantas com características diferentes das sojas convencionais. A partir de fatores bióticos, ou seja, através da força dos ventos e de pequenos animais, como as abelhas ou zangões, pode haver uma polinização cruzada entre esses dois tipos de soja. O pólen das sojas transgênicas é transportado para as sojas convencionais, atuando para que, após a fecundação, haja a deformação das futuras espécies de soja, que se tornarão inapropriadas para o consumo.


Pode acontecer de algumas sojas transgênicas serem geneticamente alteradas para matar vermes e insetos, podendo causar a morte de abelhas, zangões e outros insetos benéficos à natureza. Com a polinização cruzada, as demais espécies de soja convencionais desenvolverão essas mesmas características, afetando assim, a cadeia alimentar dos ecossistemas. 
Com isso, no campo, os pequenos agricultores, que produzem a soja convencional não têm capacidade para competir com os grandes produtores da soja transgênica. Logo, ou deixarão de produzir a soja convencional e, conseqüentemente irão migrar para os centros urbanos em busca de novas oportunidades de trabalho, ou (dificilmente) irão aderir à produção da soja transgênica e à utilização de herbicidas e agrotóxicos específicos (se tiverem capital suficiente e se resistirem às pressões impostas pelos demais produtores). Deste modo, os grandes latifundiários produtores da soja transgênica, que compõem uma parcela mínima da sociedade sempre dominarão a produção e a comercialização da soja, contribuindo para que haja “rivalidade” e uma grande desigualdade social e econômica entre os pequenos e os grandes produtores de soja.
Na produção da soja transgênica consumível, são utilizados uma série de herbicidas responsáveis pelo extermínio das ervas daninhas, o herbicida mais vendido nos últimos 30 anos, presente na maior parte do mundo é o Roundup, foi produzido pela Monsanto (empresa multinacional responsável pela produção de cerca de 90% de todos os organismos transgênicos do mundo) em 1974. Nele, é encontrado um elemento químico altamente prejudicial ao meio ambiente e à saúde dos seres humanos: o PCB (ou Aroclor). Trata-se de um tipo de óleo criado por processos químicos e utilizado para a refrigeração e lubrificação de equipamentos elétricos, seu uso foi vetado desde o início da década de 1980. O PCB pode provocar o câncer, a hepatite, diabetes, paradas cardíacas, reduções das funções tireoidianas e disfunções dos hormônios sexuais. Além disso, gestantes com altos índices de PCB no organismo dão a luz a bebês com grave retardamento mental. Com o tempo, o PCB depositado no solo e nas plantas passa para a água e para o ar, o resultado é que todas as pessoas passam a ser contaminadas. Na maioria das vezes, a soja é geneticamente modificada somente para poder resistir ao Roundup (como é o caso da Soja Roundup Ready, também comercializada pela Monsanto e, atualmente, espalhada pelo mundo inteiro). As sojas transgênicas chegaram ao Brasil ilegalmente, a partir do contrabando, mas seu uso tornou-se tão frequente, que o governo brasileiro foi forçado a legalizá-lo.
A soja transgênica produzida chega ao nosso prato ou é utilizada na alimentação de bois, vacas e porcos que também serão consumidos por nós. Enormes florestas e regiões do Cerrado são desmatadas somente para a produção da soja. Vemos que a ambição e a ganância capitalista por poder e pelo dinheiro cegam os valores morais, éticos e até mesmo a saúde dos próprios consumidores.
Felizmente,  o consumidor brasileiro pode evitar a compra dos produtos trangênicos. O decreto federal n. 4.680, que regulamenta o direito à informação dos consumidores quanto aos alimentos e ingredientes transgênicos destinados ao consumo humano e animal, foi publicado em abril de 2003. De acordo com a determinação, todos os produtos que contenham mais de 1% de matéria-prima transgênica devem ser comercializados, embalados e vendidos com um rótulo específico, que contenha o símbolo transgênico em destaque, em conjunto com as seguintes frases: '(produto) transgênico' ou 'contém (matéria-prima) transgênico'“ (notícia publicada pelo Instituto Akatu em 22/06/2004).
Por conta desse decreto, os maiores fabricantes de óleo de soja do país, Bunge e Cargill, passaram a ser obrigados a rotular seus produtos, informando aos consumidores da presença de mais de 1% de transgênicos neles. O que, ilegalmente, não estava acontecendo. "Uma ação civil pública contra os fabricantes foi proposta pelo Ministério Público de São Paulo depois que, em 2005, militantes do Greenpeace entregaram ao governo um dossiê que, segundo a entidade ecológica, comprovava a utilização de soja transgênica na fabricação dos óleos Soya, da Bunge, e Liza, da Cargill" (notícia publicada por Daniel Bramatti em 20 de setembro de 2007).

À seguir, uma tabela com uma pesquisa que fizemos com 78 pessoas com a faixa etária entre 12 e 25 anos,sobre seus conhecimentos da soja orgânica e transgênica (impactos ambientais, sociais e aos humanos):

(nao consigo colocar o gráfico)

Com essa entrevista, podemos perceber que a maioria das pessoas sabem que a soja transgênica é pior à saúde do que a orgânica, mas poucas sabem que sobre os impactos que a soja orgânica, não apenas a transgênica, também causa no ambiente.

CONCLUSÃO: A soja, tanto transgênica quanto orgânica, causam impactos ambientais que estão prejudicando os seres humanos e os animais, e acabando com florestas de diversidades na fauna e na flora.
                          Porém, apenas uma pequena parte da população está consciente desses problemas, podendo assim ter algum incentivo à essas empresas que acabam com a biodiversidade brasileira. O que a população também não sabe, é que há empresas que utilizam agrotóxicos na plantação da soja que causam problemas de saúde também para os humanos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FEARNSIDE, P.M  Desmatamento na Amazônia: dinâmica, impactos e controle Acta Amaz. vol.36 no.3 Manaus  2006
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0044-59672006000300018&script=sci_arttext&tlng=ES>. Acesso em 17 set. 2010

Instituto Akatu Regulamentação de rótulos para transgênicos entra em vigor, Notícias/Instituto Akatu, 22 de junho 2004 
Disponível em <http://www.akatu.org.br/central/noticias/2004/04/219> . Acesso em 17 set. 2010 

KLEBA, J.B. Riscos e benefícios de plantas transgênicas  resistentes a herbicidas: ocaso da soja RR da Monsanto, Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.15, n.3, p.9-42, set./dez. 1998
Disponível em: <http://webnotes.sct.embrapa.br/pdf/cct/v15/cc15n301.pdf> . Acesso em 17 set. 2010

BRAMATTI, D. Bunge e Cargill terão de rotular óleo transgênico, Terra Magazine, 20 de set. 2007
Disponível em: <http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1923939-EI6586,00.html> . Acesso em 17 set. 2010

BRITO, F.E.M O admirável mundo sombrio anunciado pela Monsanto, O Olho da História, Salvador (BA), julho de 2009.
 Disponível em: <http://oolhodahistoria.org/n12/artigos/francisco.pdf> . Acesso em  17 set. 2010 


Portal São Francisco Alimentos Transgênicos, Portal São Francisco.
Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alimentos-transgenicos/alimentos-transgenicos.php> . Acesso em 15 set. 2010


SCHLESINGER, S. Soja: o grão que segue crescendo, Grupo de Trabalho sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente nas Américas, Documento de discussão no. 21, julho 2008
Disponível em <http://ase.tufts.edu/gdae/Pubs/rp/DP21SchlesingerJuly08.pdf> . Acesso em 24 de ago. 2010 


CAVALLI, S. B. Segurança alimentar: a abordagem dos alimentos transgênicos, Revista de Nutrição vol.14  suppl.0 Campinas  2001
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732001000400007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em 27 ago. 2010

INTRODUÇÃO NOVA CORRIGIDA

A soja é um alimento trangênico produzido em várias partes do país brasileiro e consumido por muitas pessoas, porém, grande parte da Amazônia está sendo utilizada para isso. Sendo assim, quais são os impactos ambientais e suas consequencias durante e após o processo de produção da soja?
O tema citado se apresenta no subtema 3 do Congresso Marista de Biodiversidade pois relata o desmatamento, o uso ou não de agrotóxicos nas produções e suas consequências na biodiversidade. Relatar este assunto é muito importante para a sociedade, pois a população acha que as empresas alimentícias não causam mal algum à natureza e a nós, porém não é o que realmente acontece.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Postagem de Yasmin Miura =D

-Poucos assuntos geram tanta controvérsia como os transgênicos.
-Organismos transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (OGMs), são animais e plantas que sofrem modificações geradas pela transferência de características (genes) de uma espécie para a outra.
-A interfeencia biotecnológica fica mais complexa quando falamos na produção, comercialização e consumo de alimentos transgênicos.
-Os alimentos transgênicos são produzidos através da engenharia genética.
-Obtem-se assim, dentre as muitas possibilidades, feijão com proteína da castanha-do-pará, trigo com genes de peixe, tomates que não aprodecem, milho com genes de bactérias que matam insetos e soja resistente a herbicidas.
O objetivo, segundo a corrente de cientistas que defende a sua comercialização, é equacionar problemas na agricultura criando espécies mais resistentes, aumentando a produtividade e minimizando, por consequência, a incidência da fome em países do Terceiro Mundo.
-Do outro lado estão os ambientalistas e a corrente de cientistas que não concordam com esses argumentos e ainda acusam a indústria patrocinadora dos transgênicos de não ter providenciado testes suficientes para comprovar, ou não, os possíveis perigos causados pela manipulação genética dos alimentos na saúde das pessoas e no meio ambiente e de não orientar os consumidores sobre os cuidados a serem tomados.
-passado, quando a Organização Mundial do Comércio assinou o Protocolo de Biossegurança em Montreal, Canadá. Esse documento define a disciplina do comércio internacional de produtos transgênicos, exigindo de alguns países provas suficientes sobre a segurança para o meio ambiente e para a saúde humana. Até então, a produção de transgênicos não seguia essas regras.

fonte :http://www.institutoaqualung.com.br/info_trans39.html

Postagem de Amanda A. Barros

-A soja é hoje o principal produto agrícola da pauta de exportações do Brasil


-A área destinada à soja mais do que triplicou entre 1991 e 2005

-O Brasil foi, em 2003 e 2004, o maior exportador mundial de soja e vem mantendo a posição de segundo maior produtor, após os Estados Unidos.

-Entre 1970 e 1973, período em que se deu a primeira grande expansão da soja no Brasil, o aumento da área cultivada com soja ocorreu, em sua quase totalidade, sobre terras até então destinadas ao arroz, feijão, mandioca, milho e café. A partir daí a soja se expandiu para o resto do país

-A sobrevivência até os dias de hoje da agricultura familiar da soja se explica basicamente por dois fatores: a possibilidade de produzir a soja em rotação com o trigo, e a maior proximidade dos portos de importação de insumos e exportação da produção, reduzindo os custos gerais de transporte.

-As mudanças climáticas já atingem a região de maneira decisiva. As secas, geadas e chuvas violentas são uma constante nos últimos oito anos, e os prejuízos daí decorrentes vão se tornando rotina.

-Segundo a Embrapa, o aumento da temperatura e as mudanças no regime hídrico, causados pelo aquecimento global, terão grande impacto sobre a produção agrícola do Brasil.

-A soja transgênica, cujo cultivo no Brasil iniciou-se em 1998 de forma ilegal e foi oficialmente autorizado em 2003, já representa hoje cerca 60% de toda a produção brasileira do grão.

-A participação das variedades transgênicas na produção brasileira de soja vem crescendo continuamente. O plantio total aumentou de 42% para 54,3%, passando de 9,4 milhões para 11,2 milhões de hectares

-A produção de soja no Brasil vem provocando graves problemas sociais e ambientais, sobretudo devido à expansão da monocultura em áreas do Cerrado e da Floresta Amazônica. No caso da Amazônia, estima-se que, até o ano de 2006, apenas 1% da soja produzida no Brasil seja proveniente deste bioma.

-O Cerrado (savana de maior biodiversidade no mundo), apesar de sua pouca visibilidade nos planos nacional e internacional, é o bioma mais agredido pela expansão da soja e também da pecuária, nas últimas décadas.

-o total de soja ali plantada subiu de 45 mil quilômetros quadrados, em 1995, para 100 mil km² em 2002. A área corresponde a 5% do Cerrado, que abrange 2 milhões de km². E as unidades de conservação são apenas 2.2% de seu território.

-Restam apenas 34,22% das áreas nativas remanescentes do Cerrado.

-Os produtos químicos usados nas grandes fazendas vizinhas atingem as lavouras da agricultura familiar, que passa a enfrentar pragas até então desconhecidas, precisando procurar novas terras

-A água, um recurso que vai se tornando raro em diversas regiões do planeta, é um dos mais fortes determinantes da localização da produção mundial de soja no Brasil.

-A produção de soja e outras grandes monoculturas já está causando escassez de água na região Sul, não só pela sua utilização nestas atividades, mas também pela elevada contaminação, assim como pelas prolongadas secas, conseqüentes da derrubada de florestas, muitas vezes também em áreas de matas ciliares.

-A contaminação das águas pelos agrotóxicos, reduz a disponibilidade de peixes e expulsa das respectivas localidades seus habitantes e a fauna local. Atinge também a população de áreas urbanas próximas

-Na região Amazônica verifica-se, a partir da chegada recente do cultivo da soja, o desaparecimento ou assoreamento de riachos, os chamados igarapés, essenciais às atividades agrícolas e extrativistas até então realizadas.

Fonte:
http://ase.tufts.edu/gdae/Pubs/rp/DP21SchlesingerJuly08.pdf

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nova INTRODUÇÃO

     A soja é um alimento trangênico produzido em várias partes do país brasileiro e consumido por muitas pessoas, porém, grande parte da Amazônia está sendo utilizada para isso. Sendo assim, quais são os impactos ambientais e suas consequencias durante e após o processo de produção da soja?
     Este tema está presente no subtema 3 pois relata sobre o desmatamento (para produzir a soja é necessário desmatar áreas florestais), o uso ou não de agrotóxicos nas produções e suas consequências na biodiversidade (fauna e flora). É muito interessante falar sobre isso, pois muitas pessoas acreditam que tudo o que as empresas alimentícias produzem não causam mal algum, mas não é bem assim o que realmente acontece.

Postagem de Yago Trevisan

-Os alimentos transgênicos ou geneticamente modificados são alimentos criados em laboratórios com a utilização de genes (partes do código genético) de espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios. Esses organismos sofrem alterações no seu código genético por métodos ou meios que não ocorrem naturalmente, de modo a atribuir a eles características "novas".
-A engenharia genética é a ciência responsável pela manipulação das informações contidas no código genético, que comanda todas as funções da célula. Esse código é retirado da célula viva e manipulado fora dela, modificando a sua estrutura (modificações genéticas).
-Consumidores de países onde já ocorre a comercialização de alimentos transgênicos exigem a sua rotulagem, assim como estão sendo feito com os orgânicos, para que possam ser distinguidos na hora da escolha do alimento. 
-A sigla OGM quer dizer Organismo Geneticamente Modificado, ou, simplesmente, transgênico. 
-A engenharia genética utiliza enzimas para quebrar a cadeia de DNA em determinados lugares, inserindo segmentos de outros organismos e costurando a seqüência novamente. Os cientistas podem “cortar e colar” genes de um organismo para outro, mudando a forma do organismo e manipulando sua biologia natural a fim de obter características específicas (por exemplo, determinados genes podem ser inseridos numa planta para que esta produza toxinas contra pestes). Este método é muito diferente do que ocorre naturalmente com o desenvolvimento dos genes.  
-Desvantagens dos alimentos transgênicos:
1. O lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afetados.
2. Os genes são transferidos entre espécies que não se relacionam, como genes de animais em vegetais, de bactérias em plantas e até de humanos em animais. A engenharia genética não respeita as fronteiras da natureza – fronteiras que existem para proteger a singularidade de cada espécie e assegurar a integridade genética das futuras gerações.
3. A uniformidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo porque a invasão de pestes, doenças e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o mesmo tipo de cultivo. Quanto maior for a variedade (genética) no sistema da agricultura, mais este sistema estará adaptado para enfrentar pestes, doenças e mudanças climáticas que tendem a afetar apenas algumas variedades.
4. Organismos antes cultivados para serem usados na alimentação estão sendo modificados para produzirem produtos farmacêuticos e químicos. Essas plantas modificadas poderiam fazer uma polinização cruzada com espécies semelhantes e, deste modo, contaminar plantas utilizadas exclusivamente na alimentação.
5. Os alimentos transgênicos poderiam aumentar as alergias. Muitas pessoas são alérgicas a determinados alimentos em virtude das proteínas que elas produzem. Há evidencias de que os cultivos transgênicos podem proporcionar um potencial aumento de alergias em relação a cultivos convencionais. 
fonte:

Bunge e Cargill terão de rotular óleo transgênico - quinta, 20 de setembro de 2007, 11h17
As empresas Bunge e Cargill, maiores fabricantes de óleo de soja do país, devem rotular seus produtos como transgênicos, segundo determinou o Tribunal de Justiça de São Paulo. As empresas terão um prazo de 30 dias para adequar suas linhas de produção.
Uma ação civil pública contra os fabricantes foi proposta pelo Ministério Público de São Paulo depois que, em 2005, militantes do Greenpeace entregaram ao governo um dossiê que, segundo a entidade ecológica, comprovava a utilização de soja transgênica na fabricação dos óleos Soya, da Bunge, e Liza, da Cargill.
O decreto federal de 2003 determina que o rótulo deve informar a presença de transgênicos em alimentos sempre que seu teor for superior a 1%. 
A assessoria de imprensa do Greenpeace divulgou a seguinte declaração de Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética da entidade: "Essa é uma grande vitória para todos os brasileiros. A ação do MP garante o direito à informação dos consumidores. É vergonhoso que a Justiça precise forçar as empresas a cumprir a lei".
A legislação brasileira (Lei nº 11.105, de 24/03/05, e Decreto nº 4.680, de 24/04/03), além de permitir o plantio e a comercialização de soja transgênica, estabelece que apenas produtos que contenham mais de 1% de transgênicos em sua composição final devam ser rotulados. 
 fonte: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1923939-EI6586,00.html 

 Yago Trevisan Borba nº35 9°B
 







Postagem de Caio Cosenza Caggiano :)

FONTE : http://www.sober.org.br/palestra/5/472.pdf


itens em relação ao nosso tema, a soja :

- Na década de 90 o preço da soja no mercado internacional aumentou muito;

- Expansão da ocupação de áreas produtoras tradicionais;

- Glebas nos cerrados foram incorporadas para a produção de soja, como as de Luís Eduardo Magalhães - BA , Balsas - MA e Pedro Afonso - TO;

- A expansão pode implicar em diversos impactos ambientais;

- Região dos cerrados ocupada pela produção agropecuária;

- Tecnologia do plantio interfere nos impactos que a plantação de soja causa;

- Plantio direto para minimizar impactos;

- Herbicidas dessecantes;

- Plantio normal, perda de qualidade de recursos hídricos;

- Plantio direto beneficia a natureza e minimiza impactos;

Caio Cosenza Caggiano
Nº 8                       9ºB

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Postagem de: Lucas Pela

Tópicos em relação ao tema :
- A biotecnologia e a engenharia genética têm sido encaradas como parte da segunda revolução verde, o uso de alimentos transgênicos seria a solução do problema da fome no mundo, sem risco à saúde da população e ao meio ambiente, mas acredita-se que apenas os alimentos trangênicos não sejam a solução para a fome mundial.
- No Brasil chama-se da segurança alimentar, o consumo de alimentos de forma segura em relação à saúde coletiva ( alimentos sem contaminantes ) e a garantia de acesso ao consumo para a obtenção de uma nutrição adequada à saúde.
- revolução verde: revolução genética, unindo a biotecnologia e a engenharia genética, promovendo assim significativas transformações na agricultura mundial.
- A biotecnologia e a engenharia genética vem criando relevantes modificações na agricultura como, aumento da produtividade, maior resistência às doenças e às pragas, decréscimo no tempo necessário para produzir e distribuir novos cultivares de plantas.
- O processo de modificação genética dos alimentos, baseado na biotecnologia e na engenharia genética, podem não agredir o ambiente e contribuír para a saúde, inclusive por contribuírem para o fim do uso de pesticidas e da fome no mundo.
- O mundo se encontra na era do supermercado transgênico, alimentos com os genes modificados chegam à mesa dos consumidores, como a cenoura mais doce e contendo doses extras de beta-caroteno, o arroz com mais proteínas, a batata com retardo de escurecimento, o melão com maior resistência a doenças, o milho resistente a pragas, a soja com genes de castanha-do-pará que aumenta seu valor nutritivo, o tomate longa vida, tendo sido o primeiro alimento transgênico a ser comercializado e a ervilha com genes que permitem sua conservação por mais tempo.
- não há registro de nenhum acidente com produtos desenvolvidos por engenharia genética, que todos os produtos desenvolvidos através dessas técnicas na área de fármacos e agricultura foram produzidos e comercializados com segurança, trazendo benefícios a sociedade

FONTE : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732001000400007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pergunta e justificativa, Introdução do trabalho .

     Como sabemos, atualmente a maioria dos alimentos são feitos artificialmente em laboratórios (os chamados alimentos transgênicos) para, de uma forma bem resumida ser mais econômico. Isso pode prejudicar ou não a saúde dos seres vivos e da biodiversidade, e dependendo de onde é feito, é ilegal. Um bom exemplo é a soja: um alimento transgênico produzido numa parte proibida da amazônia. Sendo assim, quais os seus efeitos sobre os seres vivos e a biodiversidade? E na parte ilegal?
     Este tema está presente no subtema 3, que relata sobre o desmatamento, e para fazer a soja é necessário desmatar áreas florestais; e no subtema 4, sobre ecossistema e os elementos químicos com relação à sobrevivência humana e como fica quanto à impactos ambientais. É muito interessante falar sobre isso, pois muitas pessoas acreditam que tudo o que as empresas alimenticias produzem não causam mal algum, mas não é bem assim o que realmente acontece.